Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto:  https://br.images.search.yahoo.com/search/images

 

FÉLIX FRANCO-OPPENHEIMER

( Puerto Rico )

( 1912 – 2004 )

 


Fundador dos movimentos poéticos conhecidos como "Transcendentalismo" em 1948 e "Sonho" por volta de 1954, o poeta porto-riquenho e professor emérito da Universidade de Porto Rico (UPR), Félix Franco Oppenheimer, faleceu no sábado, 25 de setembro, aos de 92 anos de idade, após várias semanas internado na unidade de terapia intensiva do Hospital del Maestro.
Membro da Academia de Artes e Ciências de Porto Rico, Franco Oppenheimer nasceu em Ponce em 1912. Lecionou em vários centros de Porto Rico até 1953, quando se tornou professor da UPR.

Sua obra poética inclui, entre outros, El hombre y su angustia (1950), Del tiempo y su figura (1956), Los lirios del testimonio (1964), Contornos I y II (1960, 1978) e a Antologia Geral do Porto Conto riquense (1959), que editou em conjunto com o poeta Cesáreo Rosa Nieves. Em 1976, o Instituto de Cultura de Porto Rico publicou uma Antologia Poética de sua obra e o professor Rafael González Torres publicou A Obra Poética de Félix Franco Oppenheimer.
"Dom Franco, como o conhecíamos aqueles de nós que compartilhamos extensas reuniões com ele em seu escritório no Departamento de Humanidades da Faculdade de Estudos Gerais da UPR, continuará sendo um dos maiores e mais prolíficos poetas porto-riquenhos. Produziu mais de vinte livros de poesia, crítica, ensaio e coletâneas antológicas de poesia hispano-americana e narrativa porto-riquenha, mas sua maior contribuição, a meu ver, foi semear o amor pela literatura porto-riquenha naqueles que a conheceram. ", disse Alberto Martínez-Márquez, editor do site Poeta. Convidado e professor do Departamento de Humanidades da UPR, em Aguadilla. Martínez-Márquez publicou uma antologia do poeta.

Os restos mortais do poeta foram enterrados no domingo às 13h no cemitério La Piedad, em Cupey. Franco Oppenheimer deixa sua esposa Irma e seus filhos Luis Alberto, Eloísa, Ernesto, Isabel e Jaime.

(Fonte: Letralia, revista de escritores hispano-americanos na internet)

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

POESÍA CENTROAMERICANA Y PUERTORRIQUEÑA. Antología esencial. Org. Selena Millares.  Madrid: Visor Libros, 2013. 671 p. 
(Colección La Estafeta del Viento, vol. XV)  14x21 cm. 
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

         ERES LLAMA QUE INCENDIA

Eres llama que incendia, sed quemante, voz seca
de arena milenaria, tras tu pendón celeste
van mis potros sedientos, jadeantes, soñadores
por las áridas bacias que a tu paso se tienden…

       Llama que quema amable, que transfigura, llama
sin fuego consumidor, que cambia en pavesas
el soplo de la sangre que quiere eternizarse,
y sólo encuentra el muro del aire que le cerca.

Pero eres también la onda del huracán que bate
las islas con tu látigo de soledad, pudiendo
hacer que Dios sonría en la flor y en el lirio,
en la fruta y la piedra, en el mar y en el cielo.

La llama que no cesa que a todo da su forma
de combate, su asiento de dureza o ternura,
lo llama que no tiene nombre, porque son todos
de ella y su residencia va jamás dirá nunca.

                                        (De Imágenes, prosas, decires, aforismos)

 

         SOLEDAD DE LA MUERTE

Oh fría interminable soledad de los muertos,
fiera desesperante soledad de la muerte!
¡Y nacer y vivir y morir, y estar solos
golpeando muros sin gravidez y sin ecos!
¡Oh sorda voz, quieta em hórreas landas sin término;
blanda soledad umbría, de arcoíris ciegos,
sin canción en las lenguas heladas de los cirios,
       fría ardentía incinerando secas angustias!
¡Oh infinita distancia que mira interminable
aquel lazo de Dios que era llaga de vida:
y ahora, ni la presencia dadora: en este tiempo
sólo la soledad: un labio enmudecido
— hielos desgarradores en inmóviles aguas —.
como estatua lacustre flotando insomne, trágico,
fijo en la soledad de la candente orilla!
¡Como es sañudo el suelo que pisamos! Aquella
voz que oímos, jamás dará otra vez su acento,
que un insondable muro la cercará por siempre.
¡Oh soledad ¡… y estar en nuestra propia atmósfera
sin voz y sin imagen, perdidos en el polvo,
para seguir la ruta de cascada sonámbula
como un sueño acordado que despierta y olvida.

 (De  Los linos del testimonio)

 

         EL FRUTO DE LA TIERRA…

El fruto de la tierra
será para los vientos,
nada en su beneficio
será para el labriego;
todo quedará aquí
como carroña  o cieno;
errabundez en lluvias,
en sequias e insectos,
en túneles de vicio,
en humeral sediento,
tragándose la cola
bajo los altos cielos.

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução por ANTONIO MIRANDA

 

       ÉS A CHAMA QUE INCENDEIA

És a chama que incendeia, sede queimante, voz seca
de areia milenária, traz teu pendão celeste
vão meus potros sedentos, ofegantes, sonhadores
pelas áridas proteções que a teu passo estendem...

       Chama que queima amável, que transfigura, chama
sem fogo consumidor, que transforma em proteções
o sopro do sangre que pretende eternizar-se,
e apenas encontra o muro do ar que o cerca.

       Mas és também a onda do furacão que bate
as ilhas com teu látego de solidão, podendo
fazer que Deus sorria na flor e no lírio,
na fruta e na pedra, no mar e no céu.

A chama que não cessa que a tudo dá sua forma
de combate, seu assento de dureza ou ternura,
chama-o que não tem nome, porque são todos
dela e sua residência já nunca dirá nunca.

                                        (De Imágenes, prosas, decires, aforismos)

 

 

       SOLIDÃO DA MORTE

Oh fria interminável solidão dos mortos,
fera desesperante solidão da morte!
E nascer e viver e morrer, y estarmos sozinhos
golpeando muros sem gravidade e sem ecos!
Oh surda voz, quieta em hórridas extensões sem fim;
branda solidão sombria, de arco-íris cego,
sem canção nas línguas geladas dos círios,
       fria ardentia(1) incinerando secas angústias!
Oh infinita distância que mira interminável
aquele laço de Deus que era chaga de vida:
e agora, nem a presença doadora: neste tempo
apenas a solidão: um lábio emudecido
— gelos desgarradores em imóveis águas —.
como estatua lacustre flutuando insone, trágico,
fixo na solidão da candente margem!
Como é vicioso o solo que pisamos! Aquela
voz que ouvimos, jamais dará outra vez seu acento,
que um insondável muro a cercará para sempre.
Oh solidão! e estar em nossa própria atmosfera
sem voz e sem imagem, perdidos na poeira,
para seguir a rota de cascata sonâmbula
como um sonho acordado que desperta e esquece.

 (De  Los linos del testimonio)

  1. Ardentia: Fosforescência na água do mar quando agitado.

 

       O FRUTO DA TERRA…

O fruto da terra
será para os ventos,
nada em seu benefício
será para o lavrador;
tudo ficará aqui
como carniça ou limo;
errância em chuvas,
em secas e insetos,
em túneis de vício,
em humeral sedento,
tragando-se a cauda
sob os altos céus.

 

*



VEJA e LEIA outros poetas de PORTO RICO/ PUERTO RICO em nosso Portal:

 

http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/porto_rico/porto_rico.html

 

Página publicada em dezembro de 2022

 

 


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar